CONSCIÊNCIA DE SI, CONSCIÊNCIA DO OUTRO: A HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS NA FORMAÇÃO DOCENTE
Cláudia Cristina do Lago Borges
Profª Drª História da UFPB
Vânia Cristina da Silva
A História do Brasil, tal como a conhecemos, começou a ser oficialmente “escrita” em 1838, quando o então imperador D. Pedro II criou o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB). Formado por uma elite intelectual, o objetivo do Instituto era de construir a história e a identidade de uma nação ora crescente. Como produção documental ao referir-se aos povos indígenas, os textos sobre a História do Brasil tratavam
[...] de uma ‘técnica’ na qual as fontes sobre os índios eram recolhidas das crônicas do período colonial, dos relatos de viajantes, dos antigos documentos acerca das aldeias e dos mais recentes relatórios de presidente de província e de dirigentes de aldeias. (KODOMA, 2009, p. 15).
Assim, a representação que se tinha dos índios partia da visão do outro, ou seja, dos colonos e dos viajantes europeus que viam essa terra e sua gente dentro de uma perspectiva da excentricidade, do paganismo e da barbárie.
Outros trabalhos apresentados pelo Instituto seguiram a mesma lógica, mas foi a obra de Francisco Adolfo Varnhagen, publicada entre 1854 e 1857 que norteou a percepção sobre os povos indígenas. Entre os raros discursos sobre a legitimidade dos índios como verdadeiros donos das terras e origem da sociedade brasileira realizados já nesta época, Varnhagen destrói esse pensamento afirmando que esses são poderiam ser considerados como cidadão, pois não tinham capacidades de adequarem aos padrões sociais, e nem poderiam ser os legítimos donos das terras, pois não permaneciam nela (VARNHAGEN, 1850).
O discurso de Varnhagen, bem como de outros historiadores e literatos, será representado como norteador para a produção dos manuais didáticos entre os séculos XIX e XX. Na melhor medida, a literatura apresentará a figura do índio como um herói romantizado ou como aparato do folclore brasileiro.
Ao longo do século XX, os trabalhos acadêmicos no campo das ciências humanas divulgaram inúmeras pesquisas sobre os povos indígenas, mas, o que vemos nos livros didáticos e nos meios de comunicação é a quase total ausência dos povos indígenas no cotidiano das populações, ou, quando apresentados, surgem como elementos coadjuvantes, viventes de áreas ermas, ou sob a personificação de agentes malfeitores da ordem social, que interrompem rodovias e atrapalham a vida da população trabalhadora (ALMEIDA, 2003. REBELO, 2010).
O que cabe então nesse contexto é a pergunta: por que não falamos dos povos indígenas? Segundo Giovani Silva (2015), a construção de estereótipos sobre os indígenas esta pautada na cristalização da imagem destes povos no passado, como se, depois do período colonial, os índios fossem totalmente extintos. Observando os livros didáticos, podemos relacionar que o processo de construção da imagem do índio é, ainda, um reflexo do modelo criado pelo IHGB no século XIX.
Nesse processo, o que temos ao longo dos anos são os “esquecimentos” e prerrogativa de que os povos indígenas são elementos de um passado distante da História do Brasil. Com isso, tanto as escolas, os livros didáticos e os cursos de formação docente mantiveram essa lógica, relegando o índio apenas ao enfoque folclórico, e, portanto, parafraseando Giovani Silva (2015, p. 23), “prestando um desserviço à educação de crianças, adolescentes e jovens”.
Segundo Aldo Rebelo (2010, p. 39), “O índio que resplandece no imaginário nacional é, naturalmente, um ser genérico, como no estereótipo que distingue qualquer aglomerado humano, sobretudo as nacionalidades”. Assim não é difícil relacionar quais representações temos dos povos indígenas ao vermos os telejornais, os romances novelescos ou as produções cinematográficas.
Como tentativa de minimizar os efeitos históricos quanto ao desconhecimento sobre os povos indígenas, em 2008 foi promulgada a Lei 11.645, que determinou a inclusão da história e culturas afro-brasileiras e indígenas nos currículos escolares da Educação Básica. Apesar do avanço, na prática parece haver pouca mudança na concepção dos conceitos e percepções atribuídas aos povos indígenas.
Em outubro de 2015, o Ministério da Educação disponibilizou em caráter público para consulta e sugestões a proposta de implantação da Base Nacional Curricular Comum (BNCC), cujo documento tem por objetivo implementar uma nova estrutura curricular para o ensino básico. No que se refere ao componente de História, percebe-se uma grande mudança quanto a proposta de conteúdos, cujo eixo principal é a saída do foco eurocêntrico para voltar-se mais para o estudo das populações indígenas e africanas.
O processo seguinte à implantação da BNCC, serão as mudanças nos cursos de formação docentes, já apontadas pelo Parecer n. 02/2015 do Conselho Nacional de Educação, que, dentre outras medidas, aumenta a carga horária dos cursos de licenciatura e sugere uma adequação curricular em consonância com a BNCC. Nessa conjuntura, o que temos adiante é a necessidade de uma implementação curricular mais reflexiva e dinâmica nos cursos de formação docente, em que o aluno seja familiarizado, entre outras coisas, com o uso de novas tecnologias e metodologias, como também nas questões de conteúdo, cujas abordagens historiográficas e teóricas deverão fazer parte do cotidiano da sala de aula.
O que nos cabe, enquanto espaço acadêmico de estudo, pesquisa e ações educacionais, é a promoção de diálogos e reflexões que busquem soluções que minimizem os efeitos e concepções históricas que edificaram os conceitos que a sociedade atual tem dos povos indígenas e que os povos indígenas perderam de si próprio.
Referências
ALMEIDA, Maria R. C. “Identidades étnicas e culturais: novas perspectivas para a história Indígena. Abreu, Martha; Soihet, Raquel. Ensino de História, Rio de Janeiro: Casa das Palavras, 2003, pp. 27-38.
CUNHA, Manuela Carneiro da. (Org) História dos Índios no Brasil. São Paulo: Fapesp/Cia das Letras, 1992.
GRUPIONI, Luís Donisete Benzi (org.). Índios no Brasil. São Paulo: Global Editora, 2005.
KODOMA, Kaori. Os índios no Império do Brasil. A etnografia do IHGB entre as décadas de 1840 e 1860. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; São Paulo: Edusp, 2009.
REBELO, Aldo. “O índio no imaginário nacional”. Raposa-Serra do Sol: o índio e a questão nacional. Brasilia: Thesaurus, 2010.
SILVA, Edson. Povos indígenas: história, culturas e o ensino a partir da lei 11.645. In: Revista Historien UPE/Petrolina, v. 7, p. 39-49, 2012.
SILVA, Giovani José da. Ensino de História Indígena. WITTMANN, Luisa Tombini (org.). Ensino de História Indígena.Belo Horizonte: Autêntica, 2015.
VARNHAGEN, Francisco Adolfo de. Quem são os donos da terra? [1850]. In. ALMEIDA, Manuel Antônio. Obra Dispersa. Introdução, seleção e notas. Rio de Janeiro: Graphia, 1991.
Boa tarde Cláudia e Vânia, tudo bom?
ResponderExcluirGostei muito do texto. A temática indígena é tema recorrente em minhas aulas (metodologia de História na Faculdade Municipal de Palhoça-SC) e do NEABI (Núcleo de estudos afro-brasileiros e indígenas-FMP) no qual sou coordenador. Vocês colocaram que houve um avanço (em questões legais) mas que não se observa na prática. A pergunta que faço é se as pesquisas de vocês analisam materiais didáticos, e se vocês não percebem uma mudança a respeito da aabordagem que se dá dos povos indígenas nos livros didáticos. Obrigado.
Jackson Alexsandro Peres
Olá Jackson,
ExcluirConsiderando a análise dos livros didáticos antes da Lei 11.645, a imagem dos povos indígenas ainda está muito restrito a reprodução cristalizada do índio na mata, e citado apenas no espaço da colonização. Após a Lei, a produção didática já passa a mostrar os povos na sua diversidade cultural, com imagens que mostram os povos na sua contextualização moderna.
No entanto, o que vemos na prática é que a percepção cristalizada permanece entre os alunos, e aí nos voltamos ao processo de formação docente. A questão em pauta é? Como os cursos de licenciatura em História estão trabalhando a questão indígenas na sua composição curricular? Ou seja, se os livros apontam para uma mudança, mesmo que ainda não seja a ideal, pois os discursos ainda são tendenciosos, então por que os alunos continuam conhecendo tão pouco sobre os povos indígenas?
Ações institucionais, como as promovidas por grupos de pesquisas e o Neabi podem trazer uma contribuição diferenciada neste processo.
Achar o núcleo do problema é uma questão, em parte, retórica, visto que ele se revela num contexto histórico, desde a produção do IHGB na visão do Varhangen, e que vem se perpetuando, mesmo com as intensas pesquisas produzidas e divulgadas.
Acho que a legislação na área da Educação e as ações das instituições de ensino têm papel crucial na busca dessa mudança na imagem que os alunos, e a sociedade em geral têm dos povos indígenas.
Olá! Pois é, penso que entre os professores de História ainda há certo medo em abordar a questão, assim como abordar a África. Talvez o assunto, mesmo que com mudanças nos materiais didáticos ainda esteja sendo negligenciado por professores por estes não se sentirem a vontade com o tema. É ainda um campo fértil de pesquisa.
ExcluirJackson Alexsandro Peres
Boa noite Cláudia e Vânia,
ResponderExcluirLembrando dos livros de história que estudei na educação básica é perceptível que o índio é caricaturizado (principalmente no "dia" do índio) e não há uma discussão a respeito daquilo que ele é, do que foi. Embora a lei traga o que deve ser feito, aparentemente não há uma intenção que isso ocorra de fato, a despeito de diversas leis educacionais que existiram no Brasil. Desta forma como esta discussão, esse diálogo, chegará de fato, por exemplo, ao ensino básico, de forma ampla?
Grato
Renato Scherrer
Olá Renato,
ExcluirSeria utópico acreditar que a Lei resolveria o problema, especialmente considerando a forma com as legislações brasileiras são respeitadas. Mas acho que é um passo crucial. De algum modo, a Lei obrigou os livros didáticos a tratarem do assunto, apesar de alguns apresentarem ainda discursos tendenciosos. Uma questão que ainda precisa ser resolvida é na formação de professores. Numa relação básica, o professor que está em sala de aula, vai se ater ao livro didático e ao que ele sabe. Se o livro é tendencioso ou aborda o tema de forma superficial, mas o professor domina o assunto, ele tentará reverter a situação, utilizando outras estratégias didáticas e metodológicas; se o livro traz uma boa compreensão do assunto, mas o professor não domina, aí certamente ele passará pelo tema sem qualquer discussão aprofundada, limitando-se as generalizações e às tradicionais práticas de comemorar o dia do índio pintando as crianças e fazendo cocás de cartolina. De modo geral, o importante é observamos como a história e a cultura das populações indígenas estão inseridas na nossa sociedade e no nosso cotidiano, trazendo essa relação aos alunos, mas com atenção para não deixar os indígenas na cristalização do século XVI. A fórmula é simples, é só por em prática.
Abraços
Bom dia Cláudia e Vânia, gosto muito do assunto que escreveram pois a inserção do conhecimento do outro proporciona uma desconstrução dos estereótipos que a sociedade edifica em torno dos indígenas, principalmente na questão étnica.
ResponderExcluirA minha pergunta é se a criação de debates de como a própria sociedade expõem os indígenas nas mídias (questões de posse de terra e direitos aos quais eventualmente requerem) frente aos conceitos formados pelos estudantes diante dessas informações é um tema que pode gerar pensamento crítico para através disso mudar a forma com a qual entendemos a manipulação que ocorre nas informações e na exposição das reais condições que deixam os indígenas alheios a muitos direitos.
Grata desde já pela atenção
Libiane
Olá Libiane,
ExcluirTrazer questões atuais sobre a condição indígena é de extrema importância, especialmente se você coloca em pauta as causas das reivindicações desses diferentes grupos. Na historiografia tradicional e, por consequência, quando tratada nos livros escolares, os movimentos de resistência indígenas estão sempre relacionados ao modo de vida "preguiçoso" desses povos, mas quase nunca se discute ou se reflete: por que eles estão lutando? Qual o motivo da resistência? Sempre que há um movimento por parte desses grupos, e que eles interrompem alguma rodovia ou acesso, a mídia sempre aborda que os grupos "interromperam a passagem do público, atrapalhando a vida dos transeuntes". Mas alguém já perguntou ou discutiu por que aquilo foi necessário? Então, ao abordar essas questões em sala de aula, trará ao aluno a reflexão da própria história de resistência dos grupos indígenas, da sua condição de estar sempre a mercê do Estado, tendo seus direitos e terras extraídos, e que, ao contrário do que se pratica na sociedade capitalista industrial voltada para o agronegócio, essas populações promovem o que muito de nós não fazemos: o respeito a biodiversidade.
Enfim, levar o debate aos alunos é totalmente necessário, e uma ótima oportunidade para se trabalhar em conjunto com outros professores, como o de português, ciências, geografia.
Abraços.
Cláudia Cristina do Lago Borges
Muito interessante este debate.
ResponderExcluirConsidero que uma História do indígena brasileiro deve superar a abordagem narrativa, e enfocar na história reflectiva, ainda que para isso, o aluno tenha que receber informações básicas para guiar sua análise. Considero o tema importantissimo e gostaria de me manter informada. Existe algum Grupo de Trabalho sobre história indígena ao qual eu poderia me filiar? (espero que entendam minha ignorância, porque estou fora do Brasil há mais de uma década).
Olá, Elaine!
ExcluirQue bom poder dialogar sobre essas questões, não é mesmo?
Bom, no momento, não estou vinculada a nenhum grupo que trate essa questão de forma específica, mas enquanto participei do Grupo de Estudos e Pesquisas Saberes Históricos: Ensino de História, Historiografia e Patrimônios, na UFPB, debatíamos essas temáticas.
Mas dia desses, pesquisando sobre isso, encontrei esse site que parece ser bem bacana: GRUPO DE ESTUDOS DE RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS INDÍGENAS.
Sugiro pesquisar e fazer contato:
http://ndh.pucpr.br/2016/03/15/grupo-de-estudos-de-relacoes-etnico-raciais-indigenas/
Abraço cordial.
Vânia.
Obrigada. Seguirei suas sugestões. Um abraco!
ExcluirElaine Rocha
ótima analise^^
ResponderExcluira minha questão é: Como podemos trabalhar a questão indígena na sala de aula?!, visto que muitos livros didáticos ainda protagoniza o índio como inferior e "desatualizado" da história.
Nome: Maria Gabriela da Silva Lima
Olá, Gabby.
ExcluirObrigada por interagir conosco. Então, essa é uma questão bastante debatida na academia, existem muitos trabalhos que tratam essa questão, especialmente após a Lei 11.645. No entanto, na prática, isso ainda é bastante desafiador. Nos últimos anos, vem acontecendo um esforço significativo, inclusive na elaboração dos materiais didáticos, para uma reflexão mais profunda sobre a importância dos indígenas como parte da nossa sociedade, mas ainda caminhamos a passos lentos, especialmente se pensarmos que a formação docente nos cursos de licenciatura em História nem sempre dá conta de preparar professores para o Ensino de História Indígena na Educação Básica. Digo por experiência própria: não tive acesso, durante minha formação na graduação, a disciplinas que tratassem essas questões, mas isso justifica-se porque finalizei meu curso antes da implementação dessas leis. Mas e hoje: os cursos de licenciatura em história têm privilegiado esse debate? Existem disciplinas que contemplem essa discussão? É para refletirmos!
Para finalizar e responder sua questão, penso que a colega Cláudia Lago pontuou muito bem o que precisa ser feito: "Trazer questões atuais sobre a condição indígena é de extrema importância, especialmente se você coloca em pauta as causas das reivindicações desses diferentes grupos. Na historiografia tradicional e, por consequência, quando tratada nos livros escolares, os movimentos de resistência indígenas estão sempre relacionados ao modo de vida "preguiçoso" desses povos, mas quase nunca se discute ou se reflete: por que eles estão lutando? Qual o motivo da resistência?"
Abraço cordial.
Vânia.
Boa noite professoras.
ResponderExcluirA questão do currículo da formação docente acaba sendo bastante complexa e se fazendo inicialmente apenas a nível da regulamentação como vocês apontaram no texto.
Posso dizer que tive sorte em minha formação docente ter tido contato com professores que estavam trabalhando na área e sempre inseriram os povos indígenas como agentes ativos nos processos históricos que estudamos na graduação.
Ainda estou no início da minha experiência como professor, porém nos contatos com os estudantes tenho percebido uma forte (muito forte) visão construída dos povos indígenas extremamente pejorativa e negativa. Leciono no norte do Rio Grande do Sul e esta região experimenta a anos diversos e complicados processos em relação as demarcações de terras indígenas que colocaram pequenos agricultores e grupos indígenas em conflito. Isso reforça um ambiente de exclusão e categorização negativa dos povos indígenas. Percebo que ações de problematizações e inserção da história indígena geram ações muito reativas dos estudantes, que muitas vezes tem as famílias ou conhecidos envolvidos no conflito, tornando qualquer abordagem de uma complexidade de difícil organização.
Um outro ponto está ligado a como acaba sendo uma carga que, no Ensino Fundamental dos Anos Finas, fica apenas nas mãos da disciplina de história e, muitas vezes, os professores de outras áreas tem uma posição política e pejorativa da questão.
Essa temática demonstra-se bastante complexa para se trabalhar e questiono: Como a abordagem da questão indígena demonstra a fragilidade e a carga de responsabilidade da disciplina de história, frente ao ambiente escolar, em conseguir efetivar essas resoluções de ensino?
Obrigado pelo trabalho e pela atenção.
Abraços.
Pedro Alcides Trindade de Mello.
Olá Pedro,
ResponderExcluirRealmente trabalhar o tema e reconstruir algo que está muito arraigado, é bastante difícil. Aqui em João Pessoa, estamos trabalhando avaliando a percepção de alunos de escolas públicas e privadas dos 6º e 7º anos sobre a questão indígena, e a visão deles é a mesma: a generalização e cristalização da imagem.
Conciliar o tema com as resoluções de ensino e agregar outras áreas, ou disciplinas, em trabalhos didáticos sobre o tema, parte muito de ações conjuntas. De fato, a carga sempre recai sobre a História, mas é necessário que o conjunto decente perceba a importância de um trabalho em conjunto, especialmente com Português e Geografia.
Há vários materiais possíveis de utilizarmos em sala de aula, alguns paradidáticos, como: O Karaíba: Uma história do pré-Brasil, de Daniel Munduruku, Aldeias, Palavras e Mundos Indígenas, de Valéria Macedo; Arte Indígena, de Hildegard
Feist. Um vídeo bem interessante é o Indígenas: Raízes do Brasil. Esse vídeo faz uma visão bem ampla, com uma discussão clara e interativa, bastante indicado para alunos do Fundamental.
Enfim, é buscar meios de trabalhar de forma diversificada o tema, mesmo que as condições sejam limitadas, mas os espaços e as oportunidades precisam ser criadas e aproveitadas.
Espero que tenhamos ajudado.
Atenciosamente
Cláudia Lago